terça-feira, 29 de setembro de 2009

Helinho e o King Kong


Há quase 12 anos atrás, o Pará ocupou as páginas da imprensa local pelas diatribes praticadas pelo vice-governador de então, Hélio Gueiros Jr. Após o afastamento do titular, Almir Gabriel, em decorrência de um grave problema cardíaco, Helinho, como era conhecido, demitiu de uma tacada só os scretários de estado de Administração, Fazenda e Planejamento, os chefes das casas Civil e Militar, cancelou os incentivos fiscais que o Estado concedia à Companhia Vale do Rio Doce, mandou retirar os sessenta policiais que faziam a segurança da empresa em Serra Pelada e demitiu por decreto o presidente do banco do Estado.

Lembrei dessas presepadas todas ao ler as ilações de associados da tucanagem que rapinou nosso estado que o vice-governador de hoje, Odair Corrêa, deveria fazer o mesmo. Demitir todo mundo e pagar um imenso mico, ou melhor, um King Kong, em escala nacional. Tudo porque ele supostamente estaria sendo desprestigiado pelo governo da titular, Ana Júlia.

É interessante ver o despeito com que age esta turma. Não aceitam de forma nenhuma o jogo democrático e se recusam a adotar um posicionamento altivo frente a alternância de poder. Assim, não conseguem ser oposição, ter um projeto a oferecer a sociedade como alternativa. Só restam as atuações tragicômicas de um Mário Couto na TV senado, as piadinhas, os ti-ti-tis. Talvez por isso desejem o retorno de um Helinho. Para provar que não só eles foram capazes de pagar um mico, os petistas podem também.

2 comentários:

Anônimo disse...

Meu caro Levy,
Não é a primeira vez que políticos velhacos junto com jornalistas fofoqueiros e desinformados tentam "fabricar" essa desavença, pois assim acham que desgastam o governo. É o típico modus operandi dos incompetentes, que não sabem fazer a disputa no campo das idéias e propostas e partem para o golpe baixo. Certamente quebrarão a cara.

Levi Menezes disse...

Não tenha dúvidas disso, anônimo. Ao insinuarem a possibilidade do vice-governador Odair Corrêa protagonizar uma patuscada desse naipe, subestimam a sua capacidade de discernir o ridículo.