quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Pau canta no ninho tucano 2
O resultado de todo esse “pega pra capar” na cúpula tucana foi o adiamento para o próximo dia 25 de outubro de uma decisão nacional sobre o imbróglio.
O que o eleitorado paraense pode perceber é que a distância do poder atinge os tucanos duramente. Após 12 anos refastelando-se sobre a miséria do paraense, e escorraçado do poder pela vontade soberana do eleitor, os tucanos ainda lutam desesperadamente pela sucessão em seu partido com a vã esperança de que as doações de campanha acorrerão aos milhões quando puseram suas escassas tropas em combate.
O que não conseguem ver, impedidos pela soberba do poder que perderam, é que seu partido não dispõe de um projeto de poder moderno, capaz de levar o povo paraense a acreditar que seu retorno ao pdoer trará alguma modernidade.
Almir Gabriel era o novo em 1994 por representar a substituição do “rouba mas faz”, que era Jader. Hoje, representa o que de mais velho pode existir na política paraense, incapaz que foi sequer de dar satisfações de sua derrota ao eleitorado. Mário Couto, então, nem se fale. Filhote da ditadura militar, truculento e pouco capaz de articular os pensamentos para construir alternativas de poder, “paga mico” achando que está abafando. Jatene, mais afeto à vida boa do que ao trabalho duro do poder executivo, espera pegar o poder de mão-beijada.
Assim segue a novela tucana. Enquanto isso, os demais players se movimentam no tabuleiro. Lembrando a velha canção de Geraldo Vandré, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
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